Na manhã desta quinta-feira (06), moradores de Pedro II se reuniram em frente à sede local da Agespisa, na Rua Lauro Cordeiro, para protestar contra os recorrentes problemas no abastecimento de água na cidade. A manifestação atraiu um considerável número de pessoas, que cobraram soluções imediatas para a situação.
Com cartazes em mão para chamar atenção, os manifestantes reivindicaram o direito ao fornecimento regular de água. A crise no abastecimento tem se agravado nos últimos dias, com interrupções prolongadas e sem previsão clara de normalização.
Uma moradora do bairro Vila Kolping relatou estar há 15 dias sem água em casa. Segundo ela, foi necessário pagar R$ 80 para abastecer uma caixa d'água por conta própria. “A situação é a mesma em toda a rua”, afirmou.
Outra manifestante mostrou o talão de água referente ao mês de janeiro, com valor de R$ 106, apesar de não ter recebido abastecimento durante o período. Ela também criticou um recente desligamento programado anunciado pela Agespisa. “Eles ainda avisam quando a água vai faltar, mesmo sem estar caindo”, disse. A moradora relatou ainda que tem dependido de abastecimentos particulares para suprir as necessidades básicas.
Segundo os organizadores do protesto, será movida uma ação judicial para reivindicar o ressarcimento dos valores pagos em contas de água sem o devido fornecimento. Eles também destacaram que alguns bairros têm acesso à água apenas durante a madrugada, mas em condições precárias. “É praticamente uma lama”, denunciou uma das idealizadoras do protesto.
A crise no abastecimento de água em Pedro II é recorrente, gerando insatisfação crescente entre os moradores. A Agespisa havia informado anteriormente que realiza manutenções no sistema de captação do Açude Joana, mas a população cobra mais transparência e soluções definitivas.
De acordo com os idealizadores da manifestação, novos protestos estão sendo organizados pelos moradores enquanto a situação não for resolvida.
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