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Criança de 6 anos morre afogada em parque aquático de Piracuruca; mãe afirma que não havia salva-vidas no local
Segundo a família, o menino, que era autista, se afastou do grupo e caiu em uma parte mais funda da piscina.
25/07/2024 10h11
Por: Gustavo Mesquita Fonte: Gazetaweb.com

 

Samuel Santos da Silva, de 6 anos, morreu nesta terça-feira, 23, após se afogar durante um passeio com a família em um parque aquático em Piracuruca, norte do Piauí. A mãe de Samuel declarou em entrevista à TV Verdes Mares, afiliada da Rede Globo, nesta quarta-feira, 24, que não havia salva-vidas no local.

O incidente ocorreu por volta das 15h, enquanto Samuel brincava no parque com a mãe e amigos. Segundo a família, o menino, que era autista, se afastou do grupo e caiu em uma parte mais funda da piscina. Seu corpo foi encontrado boiando pouco depois, já sem vida. A família, que é de Ubajara, no Ceará, está devastada com a perda do menino, que foi sepultado nesta quarta-feira (24).

Ana Paula, mãe de Samuel, relatou à equipe da TV Verdes Mares os momentos que antecederam o afogamento: "Por volta das 14h, fomos almoçar, ele comeu bem e depois disse: ‘Mamãe, vou dar uma volta’. Eu disse: 'Meu filho, tem uma piscina que é funda, não vá pular'. Ele ficou andando, e eu estava de olho, não muito longe. Então, uma pessoa chegou para mim e disse que havia uma criança afogada, e eu corri para ver se não era o Samuel", contou.

Ana Paula expressou sua insatisfação com a ausência de salva-vidas no local: "Quem o retirou foram as pessoas que estavam na piscina comigo e tentaram a massagem cardíaca. Não havia salva-vidas, não havia. Foi tudo muito rápido; conseguimos, com a ajuda do pessoal de lá, levá-lo de carro. Chegando lá, havia médicos, uma equipe que atendeu o Samuel muito rapidamente. Mas, devido à profundidade da piscina e à altura da qual ele pulou, ele engoliu muita água, causando o afogamento. Ainda não consigo descrever o que estou sentindo; tudo está muito difícil", lamentou.

O Terra tentou contato com o parque aquático, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.