Ernâni Getirana (da Academia Pedro-segundense de Letras e Artes)
Na coluna de sábado passado, 12 de julho, escrevi sobre três jovens de Pedro II (Carlos Henrique, Gilsiê Coelho, e João Gabriel) e um jovem senhor (Marcos Braga) que desenham e/ou pintam muito bem. Postei seus trabalhos. Mereceram até um elogio do renomado artista plástico e ceramista pedro-segundense Jackson Cristiano.
Na coluna de hoje reproduzo um pequeno conto de terror escrito por duas alunas minhas do oitavo ano do Colégio Monsenhor Lotário Weber no ano de 2023. Trata-se de uma bela e horripilante história contada em poucas palavras. Nossos jovens, nossas jovens desenham e escrevem, sim, basta estimulá-l(a)os.
GAME OVER(*)
Por Najila e Yasmim
Era uma vez seis jovens, Kelly, Bella , Bia, Gean, Diego e PH. Resolveram passar as férias de Julho em Belém do Pará em uma casa que eles alugaram. Afinal, vinham juntando dinheiro fazia três anos.
A casa era meio velha, onde morava também uma senhora velha. Era viúva de um almirante da marinha que havia morrido numa dessas guerras aí, acho que na Segunda Grande Guerra.
A primeira noite foi boa, mas a segunda... Coisas estranhas começaram a acontecer. PH e Gean resolveram explorar a casa, para ver de onde os barulhos vinham. Desceram até ao porão e encontraram, assim que os olhos deles se acostumaram ao ambiente um tanto escuro, um tabuleiro.
Mas eles não sabiam que, pelo jeito, o tal tabuleiro era amaldiçoado. Então, como estavam sem nada para fazer no momento, eles resolveram brincar com aquela coisa.
No tabuleiro havia muitos desafios e regras que eles deveriam obedecer cegamente, do contrário coisas terríveis aconteceriam.
Na manhã seguinte pessoas abismadas passavam por aquela casa abandonada e aos pedaços, e viam lá dentro três estátuas de jovens moças e três de jovens rapazes como que desesperados aos gritos, fugindo não se sabia de quê...
(*) Jogo finalizado
FIM
Mín. ° Máx. °