A realização da segunda edição do SALIP2 (Salão do Livro de Pedro II) foi de grande significado por, pelo menos, duas razões:
A primeira é que deu continuidade à primeira edição, de 2016. A segunda razão é que o SALIP2 está assegurado por Lei. Isto é, a sua realização anual é garantida por Lei (nº 1.416 de 28 de março de 2023) proposta pelo poder executivo (Betinha Brandão) e votada por unanimidade pelo coletivo de vereadores e vereadoras do município.
Todo evento cultural possui uma história principal ocorrida nos bastidores. A história de bastidor do SALIP2 remonta há uns quase uma década e meia, quando o professor Cineas Santos nos colocou a possibilidade de trazer o projeto ‘A Cara Alegre do Piauí’ a Pedro II, acho que em 2013.
A Fundação Grande Pedro II (presidente Érico Gomes) também participou da ideia e, por fim, montamos na Praça do Recanto, de forma modesta, os parcos stands com livros, telas, estatuetas.
Houve discurso a favor da cultura, música, poesia, teatro e ali mesmo ficou a sementinha de um futuro ‘Salão do Livro de Pedro II’ foi plantada. Coisa que aconteceria, de fato, em 2016. O professor Cineas veio, claro, participou da abertura e cobrou a continuidade do evento.
Em sua segunda edição (22 a 24 de março de 2024) o SALIP2 já veio ao que disse. Robusto, forte e propositivo. Além das pratas da casa, vieram prestigiar o evento Cineas Santos, Romero Lima, Viriato Campelo, Jasmine Malta, Sérga Alves, Mestre Joames, Dilson Lages e Gerciane Lima.
Por tudo isso, fomos convidados a ir ao SALIPI, em Teresina, que em sua 22ª edição homenageia a professora Graça Targino, para falarmos sobre o nosso SALIP2.
Ou seja, o SALIP2 é um filhote do SALIPI. Isso posto, que venham muitos outros SALIP2 e SALIPI, espaços de arte e cultura, espaços de literatura, de bate-papos, de troca de experiências, de formação de leitores e leitoras desde a mais tenra idade.
Afinal de contas, ‘a arte existe porque a vida não basta’ (Ferreira Gullar, poeta).
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