Nesta sexta-feira (19), os servidores do Instituto Federal do Piauí (IFPI) em Pedro II, incluindo professores e técnicos administrativos em educação (TAES), tomaram as principais ruas e avenidas da cidade em uma manifestação que marcou sua participação na greve iniciada em 10 de abril. A adesão dos servidores do Campus de Pedro II à paralisação ocorreu a partir do dia 15, somando-se a outros 71 Institutos Federais, 48 universidades e um campus do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, totalizando aproximadamente 470 instituições federais em 24 estados brasileiros.
As reivindicações dos manifestantes concentram-se em melhorias substanciais nas condições de trabalho, incluindo a reestruturação de carreiras e a recomposição salarial e orçamentária. Além disso, os servidores exigem um aumento significativo no número e nos valores das bolsas de permanência estudantil, com um reajuste anual atrelado à inflação. A demanda por mais bolsas de pesquisa, extensão, ensino e monitoria também está entre as prioridades dos manifestantes.
Um dos pontos de destaque da manifestação é a crítica ao estado precário de funcionamento dos campi, uma realidade que os servidores consideram inaceitável e prejudicial ao ambiente educacional. Eles também clamam pela revogação de medidas que julgam ser prejudiciais ao setor educacional.
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