Nesta semana, o Ministério Público solicitou a suspensão do concurso público de Pedro II apresentando diversas irregularidades que ocorreram durante todo o certame. Os candidatos que foram classificados estão extremamente insatisfeitos com essa situação e planejam uma manifestação para reivindicar respeito pelo esforço e dedicação que dedicaram ao concurso. Os candidatos deixaram claro que não querem a anulação do concurso público, mas sim a manutenção dos resultados, pois não têm culpa pelos erros cometidos pela banca.
Porém, na internet, há várias reclamações de outros candidatos pedindo a anulação do certame. Até o momento, duas petições estão sendo realizadas, uma pela manutenção dos resultados e outra pela anulação do processo seletivo. O juiz está sendo cauteloso em relação à decisão provisória que poderia suspender o concurso público antes de ouvir todas as partes envolvidas. Ele acredita que suspender o concurso público sem ouvir todas as partes envolvidas pode trazer prejuízos a algumas delas. Portanto, determinou que as partes envolvidas devem se manifestar sobre o pedido liminar feito pelo Ministério Público no prazo de 5 dias. "Acautelo-me quanto a decisão liminar, considerando-se que a suspensão do certame, sem oitiva dos requeridos, não é prudente em virtude de potencial prejuízo. Manifestem-se os requeridos acerca do pedido liminar em até 05 dias", diz o despacho.
A 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II afirmou que o concurso público apresenta diversas irregularidades e descompromissos. Segundo o Promotor Avelar Marinho Fortes do Rêgo, diversos candidatos relataram irregularidades como a realização da prova na posse de itens proibidos, falta de fiscalização adequada, falta de detectores de metal nos locais de aplicação, entre outras coisas. O promotor pedia a suspensão do certame. Essas irregularidades podem ter comprometido a isonomia entre os candidatos e, consequentemente, a legitimidade e lisura do processo seletivo.
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